A medida da amilase no sangue é usada, com frequência, junto com a dosagem de lipase, para o diagnóstico e o acompanhamento de pancreatites e de outras doenças pancreáticas. Podem ser pedidas também a dosagem de amilase na urina e a depuração da creatinina. Em alguns casos, a amilase é medida no líquido peritonial.
A amilase no sangue é pedida quando há sintomas de pancreatite, principalmente dor abdominal intensa na parte superior do abdômen ou nas costas. Podem ocorrer outros sintomas menos específicos, como febre, náuseas e perda do apetite.
O que significa o resultado do exame?
Na pancreatite aguda, a amilase no sangue se eleva até valores quatro a seis vezes maiores que o valor de referência máximo. O nível aumenta em 12 a 72 horas após a lesão do pâncreas, e permanece elevado até o tratamento ser bem-sucedido, quando diminui em poucos dias. Na pancreatite crônica, os níveis podem estar um pouco elevados, mas tendem a voltar ao normal com a destruição progressiva do pâncreas.
Outras doenças abdominais, não diretamente relacionadas ao pâncreas, podem elevar os níveis sanguíneos de amilase, como obstrução biliar, obstrução intestinal, úlcera perfurada, apendicite aguda e infarto mesentérico.
Aumento dos níveis sanguíneos de amilase sem aumento dos níveis urinários sugere a presença de macroamilase, um complexo de amilase e outras proteínas que pode afetar o resultado das medidas no sangue.
Diminuição dos níveis sanguíneos indica destruição das células pancreáticas produtoras de amilase.